A ansiedade consome-me,
O mundo deforma-se,
O meu horizonte perdeu-se
Numa obliquidade que me entontece;
As fronteiras do céu esbatem-se
Em tons de luz pálida;
Ultrapasso-me numa transgressão que não conheces
E tento escrever uma história de amor.
Escrevo-lhe momentos;
Não lhe sei o título;
Rasguei-lhe a capa;
Não tenho estante que suporte o peso da saudade que ele contém.
E o amor escreve um conto de linhas sem fim!
A minha alma ainda geme:
Meu amor, meu amor!
Mas não te sei senão no sonho!
E não consigo terminar o meu livro!...
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